Inteligência artificial na medicina: quais as vantagens?

20 de agosto de 2021

Noticia interna

A aplicação da inteligência artificial na medicina é uma tendência crescente na área da saúde. Reduzir custos, ter diagnósticos cada vez mais eficazes e aumentar a efetividade dos tratamentos são alguns benefícios.

A inteligência artificial na medicina se preocupa com o desenvolvimento de programas e ferramentas digitais com o objetivo de aprimorar a prática médica.

Quando aplicada na medicina, possibilita que os sistemas tomem decisões de forma autônoma, referenciados por um banco de dados. Trata-se, portanto, de uma capacidade de auxiliar os médicos na conduta clínica.

Com os avanços tecnológicos, inclusive na automação robótica, as vantagens da inteligência artificial na medicina vão desde a admissão clínica do paciente até seu tratamento e, ainda, a possibilidade de realizar alguns procedimentos cirúrgicos.

Além disso, houve avanço na coleta de dados por meio das ferramentas digitais e aplicativos móveis e também melhorias nos sistemas hospitalares com a implementação da prescrição digital. Esses benefícios estão empregados diariamente na prática clínica.

Inteligência artificial na prática clínica: quais os ganhos?

Com a inteligência artificial, os médicos conseguem solucionar, de maneira rápida, problemas que demandariam muito tempo. Quando aplicada à medicina tem potencial para ajudar médicos a traçarem melhores planos de tratamento para seus pacientes, fornecendo todas as informações necessárias para a tomada de decisão.

Do atendimento hospitalar à pesquisa clínica, passando pelo desenvolvimento de medicamentos seguros, os softwares de inteligência artificial estão revolucionando a forma como o setor de saúde trabalha, reduzindo gastos e melhorando os resultados dos pacientes. E é possível ter benefícios em diversas as áreas da medicina.

Áreas de aplicação da inteligência artificial na medicina

Diagnóstico: validar o diagnóstico de um paciente muitas vezes pode ser uma tarefa árdua, pois existem doenças que apresentam sintomas semelhantes e que podem atrasar a identificação da patologia. Com o uso de técnicas de inteligência artificial, o próprio sistema faz a associação desses sintomas e os compara a um banco de dados. Assim, os algoritmos identificam as possíveis enfermidades.

Os sistemas de inteligência artificial aplicados na genética são ainda capazes de relacionar o histórico do paciente e seu material genético, emitindo um alerta sobre as possíveis doenças que o paciente pode desenvolver no futuro.

Tratamento: por meio de uma técnica chamada machine learning, os softwares utilizam algoritmos capazes de relacionar conteúdos da literatura científica com dados clínicos e genéticos dos pacientes, sugerindo possíveis abordagens terapêuticas.

Os sistemas de inteligência artificial apresentam ao médico as diversas opções para o tratamento da doença, apontando, inclusive, os efeitos colaterais e riscos para cada alternativa. Cabe ao médico, a partir da experiência profissional e rigor científico, definir qual o tratamento mais adequado para cada paciente. Deseja saber mais sobre ferramentas digitais de adesão medicamentosa? Acesse o Webinar – Novas Ferramentas para Adesão do Paciente ao Tratamento, disponível na área de Webinars do Medpedia.

Acompanhamento: aparelhos móveis, ferramentas digitais e aplicativos são capazes de monitorar alguns parâmetros fisiológicos do paciente e emitir relatórios diários que podem ser compartilhados com os médicos. Alguns dispositivos conseguem ainda emitir um alerta caso os índices indiquem piora no quadro clínico para determinada doença. Por trás de toda essa tecnologia, estão técnicas de inteligência artificial.

Isso acontece por meio de softwares conectados aos dispositivos vestíveis – wearables – que são usados pelo paciente fora do ambiente hospitalar. Para algumas condições clínicas, como é o caso de cardiopatas e diabéticos, a emissão de alerta pode ser programada para avisar médicos ou centros de saúde durante emergências. Você pode saber mais sobre o uso de wearable devices na medicina acessando o webinar sobre o assunto.

Banco de dados: o auxílio da inteligência artificial mantém as informações dos pacientes de forma organizada e segura, evitando a perda de documentos ou histórico médico.
Dados armazenados na nuvem podem ser acessados facilmente pelos dispositivos móveis. Caso surja alguma emergência, médicos podem consultar essas informações de maneira remota, auxiliando na conduta médica.

Outro ponto é que com a medicina cada vez mais digitalizada, os médicos podem encontrar referências da literatura médica, por meio do banco de dados, para apoiar a tomada de decisões. Com o compartilhamento de informações e análises dos algoritmos, a inteligência artificial é um recurso valioso para pesquisa científica.

A inteligência artificial na medicina traz muitos diferenciais para o cuidado dado ao paciente. Essas vantagens impactam significativamente no prognóstico dos pacientes.

Seguindo a tendência tecnológica para a área da saúde, o conhecimento médico orientado pelo uso da inteligência artificial proporciona aproveitamento de recursos e qualidade de atendimento. Alie tecnologia à prática médica com o nosso conteúdo de inteligência artificial e prepare-se para o futuro da saúde digital.

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