O que é a telemedicina 2.0?
2 de dezembro de 2021
2 de dezembro de 2021
Fomentada por tecnologias e novas práticas médicas, a telemedicina 2.0 vai além. Hoje, a prática já é vista como o futuro da medicina gerando ganhos significativos para médicos e pacientes.
Telemedicina é o nome dado ao atendimento médico realizado à distância por meio de um dispositivo eletrônico, seja ele celular, tablet ou computador.
Atualmente, com as inovações tecnológicas presentes nas diversas áreas da medicina moderna, surge um novo conceito: telemedicina 2.0. Essa utiliza estratégias avançadas para atendimento e monitoramento de pacientes. Suas aplicações vão desde uma simples consulta até cirurgia à distância.
Mas não basta somente ter conhecimento tecnológico para aplicar a telemedicina 2.0, é preciso se especializar nas competências demandadas por clínicas, hospitais e nas transformações comportamentais da sociedade.
Impactada pela pandemia de covid-19, a telemedicina 2.0 se tornou cada vez mais popular e presente na rotina de médicos. Muitos profissionais estão percebendo que a prática de atendimento à distância pode trazer benefícios para os pacientes e para a conduta médica.
O primeiro impacto positivo é que a telemedicina 2.0 aumenta a assistência médica, desde que você tenha conexão com a internet. Essa facilidade torna-se útil para pacientes com necessidade de acompanhamento constante ou comprometimento para estar em um consultório, como idosos e pessoas com deficiências físicas.
Além disso, outro benefício é o atendimento para moradores de áreas rurais ou remotas, onde, frequentemente, há números reduzidos de profissionais de saúde. Essa acessibilidade proporcionada pela telemedicina 2.0 ajuda a igualar os atendimentos, permitindo que mais pacientes tenham acesso à saúde.
Outro ponto é que a telemedicina 2.0, apesar da distância, consegue conectar os pacientes aos médicos, gerando uma comunicação direta e contínua.
Isso é extremamente útil quando um paciente tem uma dúvida rápida e, não necessariamente, precisa marcar uma consulta para esclarecimento. Nesse conceito, a telemedicina pode ser aplicada nas redes sociais, como é o caso do aplicativo WhatsApp.
Usualmente, existem algumas etapas envolvidas na obtenção dos medicamentos, em especial, para reabastecer aqueles que já acabaram. Muitas vezes, os pacientes necessitam marcar outra consulta para retirada de uma nova receita.
Esse processo consome tempo e gera custos para médicos e pacientes. Com o uso da telemedicina 2.0, alinhada à prescrição digital, as etapas tornam-se mais ágeis, sem comprometer a adesão medicamentosa.
Ao invés de exigir uma nova consulta, a telemedicina permite que os pacientes tenham um breve atendimento. Com isso, é preenchida uma receita de forma on-line e enviada diretamente para o paciente, simplificando todo o esforço envolvido na obtenção de uma receita e no gerenciamento de medicamentos.
O primeiro passo para aplicar a telemedicina 2.0 à rotina médica é conhecer com maior profundidade as ferramentas digitais e como elas podem ser inseridas na prática clínica.
É preciso entender também quais plataformas de telemedicina estão disponíveis no mercado e como elas impactam no atendimento dos pacientes. Vale lembrar que a telemedicina 2.0 já é uma realidade dos profissionais de saúde e, dessa forma, muitas clínicas e hospitais já investem em softwares para atendimento e prescrição digital, como a Memed.
O segundo passo é ter um ambiente que garanta a aplicabilidade do atendimento médico remoto. Por isso, invista em equipamentos de qualidade, uma internet veloz e, claro, um ambiente propício para realização de uma consulta.
Aplicar a telemedicina 2.0 é estar em constante atualização das plataformas e direcionamentos do Conselho de Federal de Medicina. Outro ponto é compreender como a LGPD participa ativamente da conduta médica para um atendimento ético e profissional.
Quer conhecer outras dicas para aprimorar a sua prática clínica? Conheça nossos conteúdos médicos sobre esse e outros assuntos. Invista na telemedicina 2.0 e pratique o que há de mais moderno na Medicina.